Advogado pode utilizar chatbots, desde que observem rigorosamente os preceitos éticos e as regulamentações vigentes que regem a prática profissional.

Essas tecnologias apresentam-se como ferramentas valiosas, permitindo aos profissionais do Direito otimizar o atendimento ao cliente e fornecer informações preliminares de maneira automatizada.

Contudo, é imprescindível que a implementação de chatbots respeite as normas vigentes.

De acordo com o provimento Nº 205/2021 da OAB:

“Advogados podem utilizar chatbots, desde que respeitem as normas éticas e regulamentações da profissão. Os chatbots podem ser uma ferramenta muito útil para advogados, facilitando o atendimento aos clientes e oferecendo informações básicas de forma automatizada.”

No entanto, é importante garantir que o chatbot:

1. Não forneça aconselhamento jurídico específico: O chatbot deve limitar-se a informações gerais e direcionar os usuários para uma consulta direta com o advogado para questões mais complexas.
2. Respeite a privacidade dos dados dos usuários: Todos os dados coletados pelo chatbot devem ser tratados com confidencialidade e de acordo com as leis de proteção de dados.
3. Seja transparente: Deve ficar claro para os usuários que estão interagindo com um chatbot e não com uma pessoa real.

Com essas precauções, os chatbots podem ser uma excelente ferramenta para melhorar a eficiência e a acessibilidade do escritório de advocacia.